Santo Antônio receberá Audiência Pública
para expor o futuro da lagoa
Manancial de água doce mais importante do Litoral Norte gaúcho está ameaçado em virtude da mal explicada construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Osório. Audiência Pública que ocorrerá na segunda-feira (13), às 15h, na Câmara de Vereadores patrulhense, será extensão dos trabalhos da Subcomissão instalada na Assembleia Legislativa (AL) sobre a viabilidade da obra
"Será um debate esclarecedor aos cidadãos patrulhenses sobre o futuro da Lagoa dos Barros", evidencia Paulo Borges, titular da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa. Após receber os relatórios da FEPAM e CORSAN sobre especificações técnicas da construção da ETE de Osório em Santo Antônio, a Subcomissão parlamentar apresentará os estudos feitos por especialistas da área ambiental que contestam os relatórios das instituições responsáveis pela obra.
Dentre especialistas que formam a subcomissão na AL e que estarão em Santo Antônio, figuram Nélson Gruber, coordenador do Centro de Pesquisas Costeiras e Oceânicas da UFRGS (CECO-UFRGS), o professor da Universidade federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Friedrich Herms, especialistas em lagoas, e o Marcos Hansen, geólogo e docente da Faculdade DOM Bosco de Porto Alegre. Todos estão convictos de uma ideia: a construção da ETE de Osório é inviável e pode destruir ecologicamente a Lagoa dos Barros, prejudicando social e economicamente a região litorânea gaúcha.
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