quarta-feira, 5 de setembro de 2007

PRONUNCIAMENTO


Paulo Borges fala em plenário da audiência com Ministro das Comunicações
Veja o pronunciamento do deputado na 75ª Sessão Ordinária, Terça-Feira, 4 de Setembro de 2007:
No dia 21 de agosto, estive em Brasília representando esta Casa, por indicação do presidente Frederico Antunes, em audiência com o Ministro das Comunicações, Hélio Costa.

O encontro, que contou com a presença de outros representantes de TVs Assembléias de todo o Brasil, tratou da concessão de canais abertos para as TVs legislativas.

Expus o trabalho da nossa TV Assembléia, bem como a importância de termos uma concessão de canal aberto, porque, hoje, como todos sabem, o acesso à TV Assembléia só pode ser feito através de canal fechado, através da NET.


Na ocasião, o ministro, além de apontar algumas novidades sobre as TVs Assembléias, passou informação sobre inovações tecnológicas e sobre a TV digital, que substituirá, de vez, o sistema analógico. A partir de julho de 2008, os nossos aparelhos de televisão passarão a receber o sinal da TV digital.


A revolução digital, no caso da televisão, começou no Brasil há 35 anos com a TV colorida. Todos sabemos que os avanços tecnológicos fizeram história e promoveram relevantes mudanças no dia-a-dia das pessoas.

Chegaremos, portanto, ao uso generalizado da TV digital em meados do próximo ano, quando som e imagem serão transmitidos pela atmosfera para recepção livre – não necessitando do uso de cabos – e gratuita para todos os aparelhos que possuírem um decodificador.


Não será necessário comprar um novo aparelho de televisão, pois será disponibilizado um decodificador que poderá ser adaptado aos televisores convencionais.


(...) Apontarei algumas diferenças básicas entre a TV digital e a analógica:


Haverá, com essa mudança, maior qualidade de som e de definição das imagens, sem os fantasmas e chuviscos aos quais nos acostumamos com a TV analógica. A nova tecnologia permitirá também a interatividade, que será assegurada por um canal de retorno – uma linha fixa ou móvel de telefonia – que nos permitirá responder a questionários e pesquisas através da televisão.

Votar em eleições virtuais, obter informações, acessar serviços públicos, utilizar o comércio eletrônico e utilizar a Internet por banda larga será possível com a TV digital. Será possível, também, a transmissão de até quatro programas com diferentes níveis de definição num único canal de freqüência.


A nossa TV Assembléia, por exemplo, poderá transmitir a sessão que ocorre em plenário e a reunião de diversas comissões ao mesmo tempo. Isso realmente é uma revolução.


Quanto ao sinal aberto para as TVs dos legislativos, segundo palavras do próprio ministro, o objetivo é democratizar o acesso da população a esses canais. Para isso, teremos que vencer algumas burocracias, como a exigência de criação de uma fundação vinculada às TVs das assembléias, mas, até a metade do ano que vem, acredito que esta Casa já possa estar transmitindo sua programação por sinal digital.


(...) Considero esse avanço de extrema importância, porque a TV digital, além de representar uma revolução, é um veículo que o parlamentar poderá utilizar para demonstrar a transparência desta Casa.


Saiba mais:





PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A TV DIGITAL E A ANALÓGICA :


- NA TRANSMISSÃO ANALÓGICA, SÃO UTILIZADAS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS CONTÍNUAS, ANÁLOGAS AOS SINAIS ORIGINAIS. JÁ NA TRANSMISSÃO DIGITAL É UTILIZADA UMA LINGUAGEM QUE É A MESMA DOS COMPUTADORES, DOS CDS, DOS DVDS E DO CELULAR. A TECNOLOGIA DIGITAL CONVERTE TUDO EM SOM, VOZ, RUÍDOS, IMAGENS, ETC. POR ISSO A MAIOR QUALIDADE DE DEFINIÇÃO NAS IMAGENS.


-JÁ EXISTE MUITA COISA NA TV DIGITAL BRASILEIRA; ALIÁS, QUASE TUDO, MENOS O SINAL QUE VAI DA TORRE DE TRANSMISSÃO DA EMISSORA À CASA DO ASSINANTE, É ANALÓGICO. TODAS AS ETAPAS ANTERIORES JÁ SÃO DIGITAIS COMO A CAPTAÇÃO DE IMAGENS, A PRODUÇÃO, A EDIÇÃO, E ASSIM POR DIANTE.


-OS TELEVISORES ATUAIS SÃO ANALÓGICOS E NÃO DECODIFICAM SINAIS DIGITAIS. AO LONGO DOS PRÓXIMOS 10 ANOS AS EMISSORAS VÃO TRANSMITIR TANTO OS PROGRAMAS ANALÓGICOS COMO OS PROGRAMAS DIGITAIS NO MESMO CANAL. PARA CAPTAR PROGRAMAS DIGITAIS, OS TELEVISORES CONVENCIONAIS PRECISARÃO DE UMA CAIXA DE CONVERSÃO.


-A IMAGEM DA TV DIGITAL NÃO TEM MEIO TERMO: OU "PEGA" OU "NÃO PEGA". OU CHEGA PERFEITA, SEM FANTASMAS NEM CHUVISCOS, OU MOSTRA UMA TELA PRETA. PODEMOS GRAVAR QUALQUER PROGRAMA, MESMO ENQUANTO VEMOS OUTRO.


- A INTERATIVIDADE É ASSEGURADA POR UM CANAL DE RETORNO (LINHA TELEFÔNICA FIXA OU CELULAR) E NOS PERMITIRÁ RESPONDER A QUESTIONÁRIOS E PESQUISAS, VOTAR EM ELEIÇÕES VIRTUAIS, OBTER INFORMAÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS E, NO FUTURO, FAZER COMÉRCIO ELETRÔNICO E ACESSAR À INTERNET EM BANDA LARGA.


-A MULTIPROGRAMAÇÃO ESTÁ PARA A TV ASSIM COMO O DVD OCUPOU O VIDEOCASSETE. SERÁ POSSÍVEL A TRANSMISSÃO DE ATÉ 4 PROGRAMAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE DEFINIÇÃO NUM ÚNICO CANAL DE FREQÜÊNCIA.


-A PORTABILIDADE É A RECEPÇÃO EM DIVERSOS TIPOS DE EQUIPAMENTOS, COMO LAPTOPS E CELULARES.


-A MOBILIDADE REFERE-SE À RECEPÇÃO DE PROGRAMAS EM CELULARES OU EM VEÍCULOS EM MOVIMENTO, COMO TRENS, ÔNIBUS OU CARROS.


-A FLEXIBILIDADE QUE É A POSSIBILIDADE DE TER O MÁXIMO DE APLICAÇÕES E SERVIÇOS, TANTO PARA AS EMISSORAS DE TV COMO PARA AS OPERADORAS DE CELULARES E EMPRESAS DE MULTIMÍDIA.