Deputado
critica decisão do Executivo que impede a ação BM na segurança da
frota de ônibus
Em entrevista à TVAL,
Paulo Borges criticou a atitude negligente de Tarso Genro
Preocupado
com os rumos da greve dos rodoviários, que entra na segunda semana
considerada ilegal pela Justiça do Trabalho e tratada com desprezo
pelo Governo do Estado, o Deputado Paulo Borges foi à tribuna da AL,
nesta tarde, fazer uma forte cobrança ao governador Tarso Genro,
pela sua omissão e irresponsabilidade com relação à paralisação
dos ônibus, em Porto Alegre.
“Tarso
está agindo como candidato à reeleição e não como governador.
Ele nunca esqueceu que José Fortunati deixou o PT em 2001,
denunciado suas traições. E agora, que o PDT saiu da base do
governo e o prefeito apoia o seu adversário Vieira da Cunha, Tarso
aproveita e dá o troco. Não oferece ajuda para que o município
resolve a questão da greve e ainda colabora para o desgaste político
do prefeito, pois já declarou que a BM não vai intervir na greve
dos ônibus. E com isso quer dizer que o problema não é dele. Como
assim? Com essa postura omissa, Tarso Genro deixa de ser um homem
público para ser um político profissional”, questiona Paulo
Borges.
Em
razão dos piquetes que estão impedindo a saída dos ônibus das
garagens, o Deputado entende que a Brigada Militar deveria garantir a
integridade e a segurança de motoristas, usuários e veículos para
que circulem pelo menos 50% da frota, conforme a determinação do
TRT. Até agora, 45 ônibus já foram depredados e a paralisação
está prejudicando cerca de um milhão de passageiros por dia útil.
Com isso, estão sendo feridas garantias constitucionais básicas,
como o direito ao trabalho e o direito de ir e vir do cidadão.
“ A
cidade está engessada e só se fala deste assunto. Portanto, eu
peço: senhor Governador Tarso genro, seja consciente e pense nos
gaúchos e gaúchas que também votaram no senhor e que hoje estão
horas em pé, nas paradas de ônibus, sob sol forte e temperaturas
altas. Deixe as questões partidárias e eleitorais de lado e cumpra
o seu papel de chefe do executivo. Os cidadãos de Porto Alegre não
aguentam mais”, conclui Paulo Borges.
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