Deputado
Paulo Borges promove audiência pública inédita no RS
As
empresas Start Ups são empreendimentos ainda em fase
de constituição, com atividades ligadas à pesquisa e
desenvolvimento de ideias inovadoras e que ofereçam a possibilidade
de rápido crescimento e geração de lucros. Foi com o objetivo de
debater a criação de políticas públicas de incentivo, que o
Deputado Paulo Borges realizou a primeira audiência pública no
Estado para discutir esse assunto.
“Estamos
dando um pontapé inicial bastante importante. O termo
startup
é
forte,
transmite energia e inovação, mas
ainda é inédito
para muito gestores públicos. Porém é um mercado em franca
expansão aqui no Estado e no mundo”, declarou o Deputado.
Peculiaridades do Mercado
Fundador
da Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos que estimula o
chamado "investimento-anjo"de apoio ao empreendedorismo de
inovação, Cassio Spina explicou para os presentes que o mercado de
startup tem peculariedades específicas, priorizando o trabalho em
rede. “São empresas com um potencial de riqueza e que se
multiplicam. Para o Brasil a atividade em si, apesar de ser nova, já
conta com muitos “cases.”
Rodrigo
Noll, empreendedor que criou a empresa Viagem Mania, disse que uma
startup se caracteriza pela inovação. "Sempre que um
empreendedor vai buscar dinheiro com o investidor, o anjo, como esse
agente é chamado, pergunta qual a inovação que o empreendedor está
trabalhando. As ‘startup’s também são formas de desenvolver
mãos-de-obra, principalmente de ponta”, falou. Rodrigo também
contou que sua empresa, por exemplo, começou no sótão de casa e
teve um investimento incial de 10 mil reais. Já no primeiro ano de
funcionamento, a Viagem Mania faturou 500 mil reais.
Guilherme Masseroni, gestor da asociação brasileira de Start Ups, questionou a nossa postura cultural. “Somos bons para levantar pontes, plantar e fazer obras. Nós nascemos com a vocação de peão. Temos que parar de falar das nossas façanhas da guerra e assumir uma postura de inovação. Até quando vamos ficar copiando? Temos ótimas ideias e muitos talentos. Precisamos evitar a fuga de cérebros”, afirmou.
Ao
final da audiência, o Deputado Paulo Borges, propõs a criação de
um grupo de trabalho representativo e oficial do Rio Grande do Sul,
reunindo gestores públicos, integrantes do Parlamento e
empreendedores para tratarem do tema. Uma cartilha será elaborada
pelo Parlamento gaúcho explicando o que são as empresas startup e
os caminhos para buscar parcerias que o governo, universidades e
empresários.
“O
nosso objetivo é aproximar o criador do investidor. Acredito que
através da isenção fiscal, da desburocratizacão do processo e da
desoneração da carga tributária, poderemos promover o encontro do
capital com a inovação. O
empresário não quer só um parceiro investidor e sim um parceiro
solidário. E nesse contexto, o Estado tem que ser mais parceiro e
menos Estado”, concluiu o Deputado Paulo Borges.
A
audiência Pública foi realizada na Comissão de Educação,
Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, no Plenarinho, da AL.
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