quarta-feira, 27 de junho de 2012

Empresas Start Ups


 
 Deputado Paulo Borges promove audiência pública inédita no RS

As empresas Start Ups são empreendimentos ainda em fase de constituição, com atividades ligadas à pesquisa e desenvolvimento de ideias inovadoras e que ofereçam a possibilidade de rápido crescimento e geração de lucros. Foi com o objetivo de debater a criação de políticas públicas de incentivo, que o Deputado Paulo Borges realizou a primeira audiência pública no Estado para discutir esse assunto.
Estamos dando um pontapé inicial bastante importante. O termo startup é forte, transmite energia e inovação, mas ainda é inédito para muito gestores públicos. Porém é um mercado em franca expansão aqui no Estado e no mundo”, declarou o Deputado.

Peculiaridades do Mercado

Fundador da Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos que estimula o chamado "investimento-anjo"de apoio ao empreendedorismo de inovação, Cassio Spina explicou para os presentes que o mercado de startup tem peculariedades específicas, priorizando o trabalho em rede. “São empresas com um potencial de riqueza e que se multiplicam. Para o Brasil a atividade em si, apesar de ser nova, já conta com muitos “cases.”

Rodrigo Noll, empreendedor que criou a empresa Viagem Mania, disse que uma startup se caracteriza pela inovação. "Sempre que um empreendedor vai buscar dinheiro com o investidor, o anjo, como esse agente é chamado, pergunta qual a inovação que o empreendedor está trabalhando. As ‘startup’s também são formas de desenvolver mãos-de-obra, principalmente de ponta”, falou. Rodrigo também contou que sua empresa, por exemplo, começou no sótão de casa e teve um investimento incial de 10 mil reais. Já no primeiro ano de funcionamento, a Viagem Mania faturou 500 mil reais.

Guilherme Masseroni, gestor da asociação brasileira de Start Ups, questionou a nossa postura cultural. “Somos bons para levantar pontes, plantar e fazer obras. Nós nascemos com a vocação de peão. Temos que parar de falar das nossas façanhas da guerra e assumir uma postura de inovação. Até quando vamos ficar copiando? Temos ótimas ideias e muitos talentos. Precisamos evitar a fuga de cérebros”, afirmou.
Ao final da audiência, o Deputado Paulo Borges, propõs a criação de um grupo de trabalho representativo e oficial do Rio Grande do Sul, reunindo gestores públicos, integrantes do Parlamento e empreendedores para tratarem do tema. Uma cartilha será elaborada pelo Parlamento gaúcho explicando o que são as empresas startup e os caminhos para buscar parcerias que o governo, universidades e empresários.

“O nosso objetivo é aproximar o criador do investidor. Acredito que através da isenção fiscal, da desburocratizacão do processo e da desoneração da carga tributária, poderemos promover o encontro do capital com a inovação. O empresário não quer só um parceiro investidor e sim um parceiro solidário. E nesse contexto, o Estado tem que ser mais parceiro e menos Estado”, concluiu o Deputado Paulo Borges.
A audiência Pública foi realizada na Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, no Plenarinho, da AL.

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