
Os jornais de hoje estampam o estudo Saúde Brasil 2009, divulgado ontem pelo Ministério da Saúde. Depois da luta contra o tráfico no Rio de Janeiro, a notícia matutina de que a taxa de homicídios em Porto Alegre é superior às do Rio e São Paulo, não poderia ser mais indigesta.
Conforme o levantamento, Porto Alegre teve 556 homicídios em 2008, uma taxa de 41,7 mortes por 100 mil habitantes. É o oitavo pior índice do país, quase duas vezes superior ao da capital fluminense (22,3 por cem mil) e 2,5 vezes superior ao de São Paulo. Em números absolutos, Porto Alegre teve o 12° maior contigente de assassinatos
Justificativas - Especialistas atribuem o cenário caótico à estrutura carente de investigação (até pouco tempo havia apenas uma delegacia e dois delegados atuando no setor), à superlotação do sistema prisional (na medida em que as cadeias não cumprem o papel de recuperar os presos e servem de ponto de reunião das facções criminosas). Além disso, a falta de pessoal e de estrutura da polícia colaborou para a elevada taxa de homicídios. Foi essa avaliação, afirma, que levou à criação de uma segunda delegacia de homicídios, há pouco mais de um mês. O número de delegados passou de dois para quatro.
Se a duplicação da estrutura de investigação for bem sucedida, Porto Alegre poderá seguir a tendência de queda nas mortes registrada no país. Como todos os gaúchos, tenho orgulho de ser gaúcho. Contudo, espero que o próximo governo, e gestores responsáveis, cumpram a promessa de trabalhar pela nossa segurança.
Conforme o levantamento, Porto Alegre teve 556 homicídios em 2008, uma taxa de 41,7 mortes por 100 mil habitantes. É o oitavo pior índice do país, quase duas vezes superior ao da capital fluminense (22,3 por cem mil) e 2,5 vezes superior ao de São Paulo. Em números absolutos, Porto Alegre teve o 12° maior contigente de assassinatos
Justificativas - Especialistas atribuem o cenário caótico à estrutura carente de investigação (até pouco tempo havia apenas uma delegacia e dois delegados atuando no setor), à superlotação do sistema prisional (na medida em que as cadeias não cumprem o papel de recuperar os presos e servem de ponto de reunião das facções criminosas). Além disso, a falta de pessoal e de estrutura da polícia colaborou para a elevada taxa de homicídios. Foi essa avaliação, afirma, que levou à criação de uma segunda delegacia de homicídios, há pouco mais de um mês. O número de delegados passou de dois para quatro.
Se a duplicação da estrutura de investigação for bem sucedida, Porto Alegre poderá seguir a tendência de queda nas mortes registrada no país. Como todos os gaúchos, tenho orgulho de ser gaúcho. Contudo, espero que o próximo governo, e gestores responsáveis, cumpram a promessa de trabalhar pela nossa segurança.
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