quarta-feira, 15 de abril de 2009

Vida

Área para surfistas e banhistas delimitada sem prejuízo
aos pescadores: é o que quer Paulo Borges



Juntamente com Nélson Gruber, diretor do Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica da UFRGS (CECO), debateram e buscaram informações para solucionar o impasse entre pescadores e surfistas no estado. No último sábado, o surfista Lucas Boeira, 22 anos, foi a 48ª vítima fatal das redes de pesca instaladas aleatoriamente no Litoral Norte gaúcho. "A legislação não é respeitada e não é suficiente. Por exemplo: as demarcações de áreas de surfe e de pesca com redes devem ser feitas com placas visíveis, com dizeres claros, afixadas nas áreas de circulação junto às praias, o que hoje não existe no nosso litoral", evidencia Borges. O deputado lembra que esse impasse pode gerar um revés econômico para o Litoral nas baixas estações, pois os principais frequentadores do local são os surfistas e "fatos como esse trazem a desconfiança e o medo aos esportistas".





Grüber, pesquisador e geólogo do CECO-UFRGS, têm um estudo técnico sobre o assunto e diz que é simples solucionar esse impasse atual, basta vontade política: "Temos um estudo completo e esclarecedor sobre esse tema", diz o geólogo. O geólogo é integrante do Fórum Ambiental, criado por Paulo Borges, que debate em diversos municípios e regiões do estado os impactos do aquecimento global e suas consequências.





Na visita, Borges foi recebido pela Associação dos Surfistas de Imbé e Balneários, onde ouviu as reivindicações dos praticantes do esporte. O parlamentar foi a orla do balneário para observar as indicações e sinalizações atuais, discutir, juntamente com surfistas e pescadores, as modificações que devem ser feitas e como aprimorar o que já está em posto em prática. Após esses encontros, o democrata levará ao Parlamento possíveis modificações na legislação e propostas de campanhas de conscientização na mídia, para esclarecer a sociedade sobre a gravidade do problema.




Alguns pontos para criar um "cenário favorável" e

uma harmonia entre banhistas, surfistas e pescadores:

GESTÃO COMPARTILHADA DE ORDENAMENTO E RESPONSABILDADES DA ORLA PELOS MUNICÍPIOS;

DEMARCAÇÃO DE ÁREAS DE PESCA, SURF E ÁREA DE AMORTECIMENTO, POR CRITÉRIOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA COM BASE NO PADRÃO DE VELOCIDADE DE CORRENTES;

SINALIZAÇÃO CLARA e VISÍVEL & EDUCAÇÃO AMBIENTAL;

DEMARCAÇÃO DE ÁREAS DE PESCA, SURF E ÁREA DE AMORTECIMENTO, POR CRITÉRIOS DE APTIDÃO DOS MUNICÍPIOS;

AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO CONTRA A PESCA PREDATÓRIA E CLANDESTINA- NA ORLA E NO MAR;



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