terça-feira, 30 de outubro de 2007

Comissão de Constituição e Justiça(CCJ) aprova o projeto de tolerância zero para o câncer de mama no RS


Com nove votos a favor e nenhum contra, a Comissão de Constituição e Justiça(CCJ) aprovou hoje(30), em reunião ordinária, o parecer favorável do relator designado, o deputado Giovani Cherini (PDT), ao projeto de lei de autoria do deputado Paulo Borges, que cria Comitês Municipais de Tolerância Zero para a Mortalidade por Câncer de Mama no Rio Grande do Sul (PL 266 2007). Após a aprovação na CCJ o projeto será votado nos próximos dias em plenário na Assembléia Legislativa.


Aprovado o projeto, o Estado iniciará uma luta fundamental contra o câncer de mama. "Foi dado o primeiro passo para o início de um processo bem sucedido no combate ao câncer de mama no Estado. Implementados os comitês de erradicação da doença, as campanhas de educação para a prevenção e detecção precoce do câncer serão uma das principais ferramentas para informar a população sobre a prática de ações preventivas", defende o deputado.


A estimativa - De acordo com a Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil para 2006, apresentada pelo Instituto Nacional do Câncer(INCA), o câncer de mama será o segundo mais incidente, com 48.930 casos. "Considerando que o enfrentamento do câncer no país depende de um grande esforço coletivo de colocá-lo como uma questão prioritária de Saúde Pública, os dados oferecidos são imprescindíveis para que se possa elaborar uma política de controle efetiva com especificidades regionais e possibilidade de aprimoramento permanente", indica o INCA.

No Brasil, o câncer representa a primeira causa de morte por neoplasias entre as mulheres, e chega a atingir o percentual de 16,6%. Além disso, em 60% dos casos a doença é detectada em estágio avançado. Outro dado alarmante coloca o Rio Grande do Sul como o recordista no número de mortes por câncer de Mama, anualmente 980 mulheres.

NÃO ao câncer de mama - Segundo o INCA, 98% são as chances de cura do câncer de mama. A Dra. Maira Callefi, presidente do Instituto da Mama do RS(IMAMA), destaca que com os comitês de erradicação da doença será possível fiscalizar e atuar em todo o processo, desde a prevenção até a cura da doença.