Deputado
Estadual do RS é o autor de uma lei inédita no país
Foto: Patricia Paes
O
Deputado Estadual Paulo Borges, desde seu primeiro mandato na
Assembleia Legislativa, tem na saúde uma de suas principais
bandeiras políticas, com o foco na prevenção de doenças. Exemplo
disso, é a batalha por um Rio Grande do Sul livre do câncer de
mama, travada pelo Homem
do Tempo
desde 2007, quando criou a Lei de “Tolerância
Zero ao Câncer de Mama”.
Um problema tão atual, sendo inclusive tema de uma série de
reportagens que está apresentada desde abril, pelo programa
“Fantástico” da Rede Globo, e que acompanha a história e a luta
da professora Fabrícia de 37 anos, desde que foi diagnosticada com a
doença.
Aprovada
por unanimidade entre os parlamentares, a lei de Paulo Borges, que é
inédita no Brasil, possibilita a criação de Comitês de Tolerância
Zero (CTZ), ao Câncer de Mama, no âmbito do Estado do Rio Grande do
Sul.
Sua
missão é erradicar a doença no Estado, informar as comunidades
sobre a importância do auto exame, da prevenção de doenças da
mama e, principalmente, do diagnóstico precoce.
Alguns
dados estatísticos ajudam a perceber a gravidade da atual situação.
As mulheres gaúchas, por exemplo, estão no topo da lista de
mortalidade por câncer de mama no Brasil, com mais de 900 mortes ao
ano. No Rio Grande do Sul, são detectados 5 mil novos casos todo o
ano e no Brasil, esse número passa para 50 mil. Dentre todos os
tipos de câncer diagnosticados em mulheres, 22% são de mama.
Com
o objetivo de informar a população sobre os riscos e modos de
prevenção da doença, o gabinete do Deputado Paulo Borges promove
palestras educativas. A assessora parlamentar e palestrante, Rubia
Esmeris, já realizou este trabalho em diversos municípios do
Estado, em locais como escolas, associações de bairros, clubes e
grupos organizados. Nessas ocasiões, é distribuído gratuitamente
ao público um material ilustrativo produzido pelo gabinete do
deputado, que dá dicas de como diminuir os riscos de incidência do
câncer, mostrando passo a passo a realização do auto exame e
ainda, as faixas etárias em que as mulheres devem realizar a
mamografia.
“Em
2012, um levantamento do serviço de mama, do Instituto Estadual do
Câncer, mostrou que cerca de 75% das mulheres chegavam aos serviços
de saúde com tumores mais avançados. Nos Estados Unidos esse número
não passa de 20%. Por isso, a implantação dos CTZ'S nas diversas
comunidades gaúchas, é de extrema importância para a saúde
preventiva das mulheres. Sabe-se que essa doença tem 95% de chances
de cura se diagnosticada precocemente. Então, não há mais tempo a
perder. O câncer de mama é coisa séria”, afirma Paulo Borges.
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