Deputado
faz críticas ao déficit de leitos psiquiátricos para a internação
Foto: Patricia Paes
O
Deputado foi à tribuna da Assembleia nesta terça-feira, cobrar uma
ação efetiva do governo do Estado no combate ao crack, essa droga
devastadora e letal que destrói vidas e lares todos os dias e está
disseminada em todas as esferas sociais. Segundo as estatísticas, de
cada dez pessoas que usam o crack pela primeira vez, 8 já ficam
viciadas.
“Desde
o meu primeiro mandato, trabalho incansavelmente na prevenção ao
uso desta droga, através de palestras e na produção de material de
orientação aos pais e filhos, distribuídos gratuitamente. Agora, o
que me preocupa mais ainda, é que com a internação compulsória
para os dependentes químicos, o Estado não vai conseguir atender
esta demanda. Se já faltam leitos para as pessoas que buscam
tratamento voluntariamente, como será daqui pra frente?”,
questiona o deputado.
Paulo
Borges continua sua análise lembrando que durante a campanha
eleitoral, o então candidato Tarso Genro, usava como argumento que
ele governador e a Dilma presidente, tudo seria uma maravilha para o
Rio Grande do Sul. É o que o PT chamou de “alinhamento das
estrelas”. Porém, mais de dois anos depois, já deu para ver que
não é bem assim. Os investimentos com relação ao combate ao vício
do crack, mostram bem essa realidade.
Enquanto
a prefeitura de Porto Alegre disponibiliza 549 leitos psiquiátricos
na capital o governo do Estado tem apenas 1260 leitos. São apenas
1260 leitos para 496 cidades.
“Por
exigiram condições especiais de isolamento, os chamados leitos
protegidos precisam de adaptações físicas e equipes
especializadas. Só que esse clamor da sociedade que necessita que a
saúde seja prioridade, não encontra eco na realidade das políticas
públicas do Governo Gaúcho” conclui o deputado.
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