No ano de 2009 tivemos, de fato, doze meses de intenso trabalho. Desde que assumi o compromisso de ser um deputado que está ao lado do cidadão, percorri todo o estado para pescar os principais problemas e demandas das cidades gaúchas. Essa jangada em busca de soluções se denominou Gabinete Itinerante, projeto de campanha eleitoral e que foi cumprido com excelência – em 2010 não será diferente.
A área de saúde é, sem dúvida, o pilar do meu mandato. Criei a Lei de Tolerância Zero para o Câncer de Mama, que foi aprovada pela unanimidade dos parlamentares, e que já está sendo disseminada por todo o estado. Esse projeto visa erradicar a doença que afeta grande parte das mulheres gaúchas e que, se diagnosticada no início, tem 95% de chance de cura. Os Comitês de Tolerância Zero, exemplo de Lei no combate a moléstia, foi apresentado, inclusive, na capital federal e no interior paulista. A incursão, denominada Caravana Brasil Contra o Câncer de Mama, objetiva incrementar verbas no Orçamento Federal de 2010 para o combate ao Câncer no Brasil.
A minha luta contra o crack é incansável. Além de grande parte da mídia estar fazendo um belo trabalho de conscientização, formulei um material de orientação aos pais para que seus filhos não adentrem no mundo das drogas, muito menos no crack. Esse material está à disposição da sociedade para ser distribuído na sua região. Algo que fazemos constantemente em nossas viagens ao interior do estado. Ainda na área salutar, no início deste ano, propus a criação da Frente Parlamentar de Prevenção e Combate à Aids e Tuberculose. A solicitação foi acatada por todos os 55 deputados da Casa e sou o coordenador de tal proposição. Obtivemos muitos avanços com a Frente Parlamentar. Entre eles, destaco a volta da regularidade no repasse de medicamentos aos portadores de HIV pelo estado, uma reclamação de longa data e que foi resolvida pela força de todos os colaboradores deste colegiado. Outra conquista desta iniciativa foi a criação do Projeto de Lei que transforma o preconceito ao portador de HIV em crime. A discriminação aos soropositivos não pode mais ser aceita numa sociedade democrática, onde os portadores de AIDS vivem praticamente em igualdade com as pessoas comuns.
Na área ambiental, corre nas comissões da Assembléia um projeto que prevê maior autonomia dos municípios na gestão de suas orlas. Em tese, a responsabilidade pelas orlas é da União. Porém, o abandono dessas áreas nas baixas estações é visível. Pretendo, com esse projeto, criar condições para que, mesmo durante o inverno, as praias sejam seguras para banhistas, pescadores e surfistas. Depois de colher informações em diversas visitas aos pescadores, surfistas e turistas do litoral gaúcho, o projeto foi edificado com diretrizes à melhorar as sinalizações nas orlas, para que as demarcações de áreas fiquem bem definidas - além de educar ambientalmente os freqüentadores das praias gaúchas com campanhas informativas do bom uso das orlas.
Durante todo o ano, trabalhamos sério e sempre preocupados com o futuro do Rio Grande. Atuei fortemente na CPI da Corrupção. Antes de ser eleito deputado, sempre critiquei atitudes de corruptos. Ao chegar aqui, não vou aceitar que o dinheiro tão suado, conquistado pelo cidadão, seja desviado para os bolsos de políticos que não honram a população gaúcha. Sempre serei a favor do esclarecimento e da verdade.
O trabalho, meus amigos, ele continuará da mesma forma no ano que vem. Queremos ampliar nossas forças para que o resultado apareça na vida do cidadão do Rio Grande do Sul, um povo que merece ser legislado e fiscalizado de forma séria e próspera. Um ótimo ano a todos.
Deputado Paulo Borges
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